Cabeça Livre

Dr. Fauci admite que testes PCR não são capazes de indicar se uma infecção está ativa ou se uma pessoa é contagiosa

Resumo da história:

  • Desde o início da pandemia, especialistas têm alertado que o teste de PCR não é um diagnóstico válido e produz muitos falsos positivos, pois pode detectar detritos virais “mortos”, não replicantes
  • Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos agora admitem que o teste de PCR pode permanecer positivo por até 12 semanas após a infecção. Por isso, eles dizem que a maioria das pessoas não precisa testar negativo novamente antes de encerrar sua quarentena
  • O CDC também admite que o PCR não pode identificar infecção ativa ou medir a contagiosidade
  • As pessoas duplamente vacinadas ou não vacinadas que testam positivo para SARS-CoV-2, ou têm exposição conhecida, mas permanecem assintomáticas, agora só precisam se isolar por 5 dias em vez de 10, mas devem usar uma máscara por mais 5 dias quando em trabalho ou em público. As pessoas com três doses da vacina não precisam se isolar após exposição, mas devem usar máscara por 10 dias
  • Os profissionais de saúde que testam positivo para Covid, mas permanecem assintomáticos, podem retornar ao trabalho após 7 dias com um teste negativo, mas o tempo de isolamento pode ser reduzido para 5 dias se estiver faltando pessoal

Desde os primeiros dias da pandemia de Covid, o teste de PCR tem sido fonte de controvérsia implacável, com especialistas apontando repetidamente que não é um diagnóstico válido e produz uma quantidade enorme de falsos positivos.

É importante ressaltar que um teste de PCR não pode distinguir entre vírus “vivos” e partículas virais inativas (não infecciosas). É por isso que não pode ser usado como uma ferramenta de diagnóstico. Como explicado pela Dra. Lee Merritt em sua palestra no evento Doctors for Disaster Preparedness, em agosto de 2020, a mídia e as autoridades de saúde pública parecem ter intencionalmente confundido “casos” ou testes positivos com a doença de fato para criar a aparência de uma pandemia.

Além disso, um teste de PCR não confirma que o SARS-CoV-2 é o agente causador dos sintomas clínicos, pois o teste não é capaz de descartar doenças causadas por outros patógenos bacterianos ou virais. O inventor do teste PCR, Kary Mullis, que ganhou o Prêmio Nobel por seu trabalho, explica isso no vídeo acima.

Quase universalmente, as autoridades de saúde também instruíram os laboratórios a usar limiares de ciclo (CTs) – ou seja, o número de ciclos de amplificação usados ​​para detectar partículas de RNA – excessivamente altos garantindo assim o máximo de falsos positivos.

Desde o início, os especialistas observaram que um CT acima de 35 é cientificamente injustificável (veja aqui, aqui e aqui), mas a Administração de Comidas e Drogas (FDA) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomendaram a execução de testes de PCR com um CT de 40, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou um CT de 45.

A pandemia de falsos positivos foi então usada por governos mundiais para implementar contramedidas pandêmicas que destruíram a economia global, arruinaram inúmeras vidas, dizimaram a educação de uma geração inteira e nos privaram de direitos humanos e liberdades básicas.

Repetidamente, a meta para acabar com o teatro pandêmico foi movida, e as justificativas para continuar as contramedidas destruidoras de vidas tornaram-se cada vez mais risíveis. O alarmismo em torno da Omicron, por exemplo, não faz sentido racional com base nos dados disponíveis, que mostram que a variante está entre as mais brandas até agora, e muito menos propensa a infectar e danificar os pulmões.

CDC reduz recomendação de isolamento pela metade

Nos últimos dias de dezembro de 2021, o CDC emitiu mais uma mudança de protocolo ilógica. Pessoas que testam positivo para SARS-CoV-2, ou têm exposição conhecida, mas permanecem assintomáticas, agora só precisam se isolar por cinco dias em vez dos 10 anteriores, mas devem usar máscara por mais cinco dias no trabalho ou em público. Além disso, não precisam ser testadas novamente no final da quarentena. O motivo declarado? Porque:

  1. A maior parte das transmissões virais (85% a 90%) ocorrem entre um dia ou dois antes do início dos sintomas e dois a três dias após o início dos sintomas
  2. O teste de PCR pode permanecer positivo por até 12 semanas após a recuperação da infecção

Como é que o CDC não percebeu até agora que o teste de PCR estava coletando detritos virais mortos por três meses após a infecção? Os fatos de que o teste (i) era muito sensível e (ii) não era capaz de identificar infecção ativa foram críticas desde o início. O que a admissão tardia do CDC significa é que, nos últimos dois anos, os norte-americanos perderam desnecessariamente tempo em auto-isolamento – talvez semanas – esperando por um teste negativo.

Em 30 de dezembro de 2021, em uma aparição no MSNBC, o Dr. Anthony Fauci respondeu a perguntas sobre as orientações atualizadas do CDC. A diretora do CDC, Rochelle Walensky, também tentou explicar a nova orientação em uma entrevista à ABC News, em 29 de dezembro de 2021 (veja os vídeos acima).

Nenhum deles ofereceu qualquer explicação sobre por que o CDC não mudou as regras antes, e só agora decidiu que manter pessoas não infecciosas isoladas por dias e semanas a fio pode não ser tão bom no final das contas.

Walensky fez um comentário bastante revelador na CNN, quando perguntada sobre o raciocínio por trás da redução da orientação de isolamento. “Realmente tinha muito a ver com o que pensávamos que as pessoas seriam capazes de tolerar”, disse ela. Alguns traduziram isso compreensivelmente como “quanta tirania pensávamos que as pessoas seriam capazes de tolerar”.

Regras diferentes para profissionais de saúde

O CDC não desistiu de tornar a orientação o mais confusa possível. Em 23 de dezembro de 2021, eles também atualizaram as orientações para os profissionais de saúde, afirmando que “os profissionais de saúde com Covid-19 que estiverem assintomáticos podem retornar ao trabalho após sete dias com um teste negativo, e que o tempo de isolamento pode ser reduzido ainda mais se estiver faltando pessoal”.

Na entrevista à MSNBC (no vídeo acima, em 3:38), o repórter perguntou ao Dr. Fauci: por que os profissionais de saúde estão sendo tratados de forma diferente, tendo que se isolar por sete dias em vez de cinco, e ainda precisam obter um teste negativo, quando o teste pode permanecer falsamente positivo por até 12 semanas? Quais dados suportam isso? Estão disponíveis publicamente?

De acordo com Fauci, os dados para apoiar essa diferença “são internos ao CDC”, mas, na verdade, não há “dados específicos” para respaldá-la, ele acrescenta. O CDC apenas fez “um apelo ao julgamento”.

Duplamente vacinados tratados da mesma forma que não vacinados

A orientação atualizada do CDC também coloca aqueles que receberam duas doses da vacina da Covid na mesma categoria dos não vacinados, de modo que, no que se refere ao isolamento após a exposição, eles devem seguir as mesmas regras, enquanto aqueles que receberam uma dose de reforço seguem um conjunto diferente de diretrizes. Conforme explicado pelo CDC:

Para pessoas que não foram vacinadas ou tomaram há mais de 6 meses sua segunda dose da vacina de mRNA (ou há mais de 2 meses a dose da vacina da Janssen) e ainda não tomaram a dose de reforço, o CDC agora recomenda quarentena por 5 dias seguido de uso estrito de máscara por mais 5 dias.

Alternativamente, se uma quarentena de 5 dias não for viável, é imperativo que uma pessoa exposta use uma máscara bem ajustada o tempo todo quando estiver perto de outras pessoas por 10 dias após a exposição. Indivíduos que receberam a dose de reforço não precisam ficar em quarentena após exposição, mas devem usar uma máscara por 10 dias após a exposição.

Para todos os expostos, as melhores práticas também incluem um teste para SARS-CoV-2 no 5º dia após a exposição. Se ocorrerem sintomas, os indivíduos devem ficar em quarentena imediatamente até que um teste negativo confirme que os sintomas não são atribuíveis à Covid-19”.

Fauci defendeu a decisão de tratar os vacinados como se não fossem vacinados, dizendo que aqueles que receberam uma dose de reforço têm uma proteção muito maior contra a variante Omicron, em comparação com aqueles que receberam apenas uma ou duas doses.

“Quando você está infectado, você está infectado”, disse Fauci, e não importa se você está vacinado ou não. A carga viral é a mesma, portanto o risco de espalhar a infecção é o mesmo. Aqueles que receberam uma dose de reforço têm menos probabilidade de serem infectados ou carregarem uma carga viral elevada, portanto, não precisam se isolar.

PCR não pode te dizer nada sobre contagiosidade

Fauci também foi questionado sobre como alguém pode medir a contagiosidade. Se o PCR pode registrar positivo por 12 semanas após uma infecção, ele não pode ser um indicador confiável de infecciosidade. Este foi precisamente o ponto que Mullis, inventor do teste PCR, tentou fazer no vídeo no topo em relação ao PCR e o HIV.

Então, como podemos dizer se estamos infecciosos ou não? Fauci confirmou que o PCR só pode te dizer se há presença ou ausência de fragmentos virais, não se é uma infecção ativa, ou se você é realmente infeccioso. Ele não forneceu, no entanto, uma resposta para a pergunta de como alguém pode medir sua contagiosidade.

O teste rápido não detecta a Omicron

Ainda outro fator de confusão nessa bagunça é que o teste rápido aparentemente não pega muito bem a Omicron. Sua carga viral precisa estar muito alta no momento do teste para que o teste rápido a reconheça.

Essa admissão veio poucos dias após o anúncio do presidente Biden de que o governo norte-americano distribuirá meio bilhão de testes rápidos gratuitos para residências em todo o país em 2022.

Parece um desperdício de recursos, vendo como a Omicron está começando a assumir o controle. Mas quem sabe, talvez esses testes peguem o resfriado comum no lugar dela, permitindo que a contagem de “casos” permaneça alta o suficiente para continuar com a farsa.

Qual é a contagem real de mortes?

A admissão tardia do CDC de que o teste PCR não é capaz de identificar infecção ativa levanta outra questão: o que isso significa para aqueles que morreram com um teste positivo? Eles realmente tiveram uma infecção ativa? Se não, eles deveriam ter sido contados como mortes por COVID?

A resposta óbvia para as duas últimas perguntas é, claro, não. A grande maioria provavelmente eram falsos positivos, e o número real de mortes por Covid-19 consideravelmente menor do que somos levados a acreditar. O CDC, sem dúvida, sabia disso o tempo todo, vendo como eles foram implacavelmente criticados por sua recomendação de executar o PCR em um CT de 40. Eles estão tentando fingir que acabaram de perceber isso, mas isso é simplesmente inacreditável.

Autor: Dr. Joseph Mercola

Dr. Joseph Mercola é o fundador do site Mercola.com. Médico osteopata, autor de best-sellers e ganhador de vários prêmios no campo da saúde natural, sua visão principal é mudar o paradigma da saúde moderna, fornecendo às pessoas um recurso valioso para ajudá-las a assumir o controle da sua saúde.

Tradutor: Daniel Peterson

Esse texto é uma tradução do texto originalmente escrito pelo Dr. Joseph Mercola em 14 de janeiro de 2021.

O texto original, em inglês, foi originalmente publicado em:

Devido à censura recente relacionada à Covid-19, o Dr. Mercola tem removido todo o conteúdo do seu site após 48 horas e liberado suas publicações originais de restrições de direitos autorais.

Recentemente, ele passou a mover os textos removidos do seu site para o seu Substack. Para lê-los lá, é necessário pagar uma assinatura.

Também é possível encontrar cópias do texto original na Internet pesquisando com o Google, o DuckDuckGo ou o Brave Search.

Uma cópia em PDF, que eu baixei do site do Dr. Mercola enquanto o texto original ainda estava disponível, pode ser consultada aqui.

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